Definir a Samsung The Serif não é das tarefas mais fáceis: TV, obra de arte, peça de decoração ou tudo isso junto? Feita em conjunto com os designers franceses Ronan e Erwan Bouroullec, reconhecidos como dois dos melhores do mundo, e reconhecida em prêmios internacionais de design, a estrela da linha de imagem da fabricante sul-coreana é uma fina e diferenciada peça de tecnologia, que à primeira vista lembra um quadro.

Ela vai atrair olhares onde estiver, com seu estilo único e pronto para se tornar a peça central da sua sala. Desligada, em sua base, lembra um cavalete sustentando uma tela em branco, onde o pintor fará uma nova obra, ou mesmo um pequeno quadro-negro. Possui as laterais inspiradas na letra “i” maiúscula e serifada, daí o nome. As bordas brancas e pronunciadas, não tão finas quanto as das TVs “normais”, reforçam o aspecto sóbrio, assim como a ausência de fios, que ficam minuciosamente encaixados por dentro dos pés. Definitivamente, em uma palavra, é incomum.

A qualidade da imagem, excelente, é compatível com a dos melhores aparelhos da marca, com a tela em 4K UHD apresentando a já conhecida tecnologia de pontos quânticos da Samsung. Na parte puramente eletrônica, estão presentes os últimos avanços. Entre eles, 4 entradas HDMI (uma com eARC e uma porta com suporte a taxa de atualização da tela de 120 Hz, especial para consoles de jogos), duas entradas USB 2.0 e saída de áudio ótica digital, para conexão com dispositivos externos como soundbars ou home theaters.

A The Serif, portanto, é feita para quem quer não só uma TV de ponta, mas deseja ainda que ela seja uma peça de mobília. Esse aspecto visual foi realmente pensado para ser minimalista e, com a cor branca, combinar facilmente com a decoração da sua casa (embora ela se dê muito melhor em ambientes claros). O aparelho praticamente flutua no ar, sustentado por quatro finas varetas que servem de pés, estes na cor preta.

Se for colocada no centro da sala, já que não pode ser montada na parede, pois não há suportes nem furação específicos para essa finalidade, a TV pode até mesmo ficar distante de uma parede, sem ficar encostada nela, isso sem comprometer a estética. Existe um painel traseiro com uma textura diferenciada que é facilmente removível e serve para esconder todas as portas de conexões e pontas de cabos, deixando o visual limpo por quem vê o dispositivo por trás.

Em uma estante ou rack, ela também pode ser posicionada, bastando para isso remover os pés. A própria base do aparelho, retilínea e alongada, já funciona como um suporte, sem a necessidade de acoplar ou parafusar outra coisa.

A tela e sua interface

Se está de olho em uma The Serif, e considerando que ela será uma peça da sua decoração, é importante saber de uma coisa: ela é toda fosca. Tanto na tela quanto nas molduras brancas. A marca denomina o acabamento de “efeito matte”.

Esse revestimento da Samsung contribui para reduzir sensivelmente o brilho da imagem e melhorar muito o contraste dos pretos. Mesmo em salas bem iluminadas, as cores mais escuras apresentam ótima definição por meio da tecnologia QLED de pontos quânticos, completada pela presença do recurso HDR (alto alcance dinâmico) do display. Ele tem capacidade para exibir 1 bilhão de tons diferentes.

Os ângulos de visão são muito bons, desde que você esteja sentado “de lado” da TV em posição não muito aberta. Note apenas que se o ângulo do espectador for excessivo, aí sim pode haver algum bloqueio da imagem por conta da moldura do próprio painel. Quem fica diretamente na frente da tela, no entanto, acaba ganhando por causa disso mesmo, já que a protuberância ajuda no bloqueio de uma certa quantidade de luz que poderia causar o aumento dos reflexos na tela.

A definição de cores e a sua saturação são bastante boas, e equivalem às das telas QLED mini-LED, outra tecnologia recente das TVs Samsung. Apenas o brilho é que é um pouco inferior, mas nada que comprometa a experiência do uso cotidiano.

A interface de acesso a conteúdos, canais, aplicativos e dispositivos conectados é a já tradicional Smart Hub da marca, com base no sistema operacional Tizen. Ele apresenta, na parte superior, uma camada com os principais destaques entre canais, filmes, séries e sugestões dentre suas obras favoritas. Na parte inferior, em quadrados, aparecem os aplicativos, cuja seleção é feita rolando-os para o lado. Com o tempo, passa a apresentar os conteúdos e canais mais assistidos.

O sistema tem a possibilidade de instalação de mais de 400 aplicativos de serviços diversos (vídeos, redes sociais, jogos, videoconferência, etc) e ainda apresenta o recurso de streaming de games. Há, também, um navegador de internet para acesso aos conteúdos diretamente na TV.

Controle remoto e outros recursos

O controle remoto da The Serif chama atenção. Assim como o aparelho, é branco e minimalista, sem aquele monte de botões complicados, uma interface já consagrada pela Samsung.

Pode parecer estranho à primeira vista, já que não há teclas para seleção de entradas, configurações, controles de imagem e som e muito menos teclado numérico. É questão de gosto – os números de canais e entradas são selecionados diretamente na tela da TV, assim como os únicos botões de volume e mudança de canal são multifunção, agindo de acordo com o local em que você os pressiona.

A The Serif é compatível com todos os tipos de áudio Dolby, assim como há atalhos para os os assistentes de voz Alexa, Google Assistant e Bixby, este último da própria marca. Isso possibilita comandar a TV ou pedir a ela para abrir qualquer conteúdo por meio da voz.

Também há suporte para FreeSync Premium (com baixa latência automática e taxa de atualização variável), recursos especialmente útil para jogos e compatível com os consoles mais avançados do mercado.

Com bluetooth 5.2, a versão mais recente, a TV é capaz de enviar o som em altos volume e definição para fones de ouvido, caixas de som ou qualquer outro dispositivo externo.

Outros destaques ficam para as tecnologias Air Play 2 (compatibilidade com exibição avançada de conteúdos por meio de dispositivos Apple), Tap View (de espelhamento automático, sem a necessidade de autorizações, compatível com smartphones da marca) e NFC, esta para fácil espelhamento e conexão com o celular, além da possibilidade de dividir a tela em dois com a função multitela.

Para tornar toda a experiência melhor, a Samsung oferece 10 anos de garantia da tela contra burn-in – a “gravação” de uma imagem permanentemente nos pixels que ocorre quando um conteúdo estático é exibido por longos períodos de tempo.

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Créditos da primeira foto: Divulgação / Samsung