O começo desta semana foi de alegria para alguns e tristeza para muitos: depois de encarar uma fila virtual de mais de 2 milhões de pessoas, muitos fãs de Taylor Swift não conseguiram conquistar o tão sonhado ingresso. A cantora acabou anunciando datas extras em São Paulo e Rio de Janeiro, oferecendo uma nova chance de obter uma entrada na próxima semana.
Alguns artistas internacionais surpreendem quando o assunto é shows ao vivo no Brasil. Embora seja o cantor mais ouvido do mundo atualmente, Bad Bunny ainda não consegue lotar um estádio no Brasil. Drake também está entre os mais executados nas plataformas de streaming mundo a fora que ainda depende de festivais para vir ao país.
Mas mesmo com sertanejo dominando os rankings brasileiros, alguns artistas surpreendem quando trazem suas turnês para cá. Coldplay precisou de 11 shows entre São Paulo, Rio e Curitiba para conseguir abarcar a quantidade imensa de fãs. O mesmo acontece agora com Taylor Swift – que já foi vista como “ilustre desconhecida” há 10 anos, quando veio ao país para uma única apresentação promocional.
Para quem ainda desconhece a nova febre entre jovens brasileiros, o Estadão Recomenda separou cinco discos essenciais para ficar por dentro do assunto Taylor Swift.
O mais queridinho
Transição para fase pop
Red (2012)
O álbum “Red” está entre os mais queridinhos dos fãs – apesar de disputar fortemente este lugar com “1989”. Nele, Swift mistura country e pop, estilo para o qual migraria no álbum seguinte. Apesar de ter sido lançado em 2012, esta é a edição de 2021, uma regravação que a cantora lançou para ter os direitos de gravação após perder processo para seu antigo produtor musical. Inclui nove músicas inéditas em relação à versão original de 2012.
O mais aclamado pela crítica
Maior nota entre críticos
folklore (2020)
Inspirada pelo isolamento social durante a pandemia de covid-19, Swift lançou de surpresa seu trabalho mais bem avaliado por críticos musicais. Nele, ela flerta com estilos que até então não tinha cantado, adicionando elementos de indie folk e rock alternativo às suas músicas. O site especializado em reunir críticas musicais Metacritic aponta uma média de 88 para as notas do álbum. Cinco meses após o lançamento de “folklore”, ela divulgou “evermore”, considerado pela própria cantora como um “álbum irmão” do anterior.
O mais clássico da “old Taylor”
Vencedor do Grammy
Fearless (2008)
O segundo álbum de estúdio de Swift tem a cantora em sua fase ainda puramente country, estilo que a consagrou. Rendeu a ela quatro prêmios Grammy: Álbum do Ano, Álbum Country, Canção Country e Performance Vocal Country. Foi vencendo (outros) prêmios por ele que também se envolveu em uma dos conflitos mais famosos de sua carreira, ao ter seu discurso interrompido pelo rapper Kanye West no palco, que gostaria de ver Beyoncé vencendo em seu lugar. Foi relançado em 2021, meses antes de “Red”, pelos mesmos motivos.
O mais divisivo entre os fãs
Resgate do country
Lover (2019)
Após dois álbuns sem cantar nada no estilo em que iniciou sua carreira, Swift resolveu misturar pop e country, como fez em “Red”, revelando um lado mais romântico e sonhador da artista. Contudo, o disco não foi bem recebido pelos fãs – apesar de algumas músicas (como “Cruel Summer”) terem forte apelo até hoje, principalmente em plataformas como TikTok e Instagram Reels. “Lover” disputa com seu antecessor, “reputation”, a posição de álbum mais polêmico da cantora.
O mais recente
Auge da popularidade
Midnights (2022)
Apesar de sempre ter sido uma celebridade, Swift alcançou um novo patamar de fama nos últimos anos. Seu décimo álbum, “Midnights”, foi lançado em meio às regravações e também como um pontapé para uma turnê em que celebra sua discografia completa. Apesar disso, o disco consegue se sobressair aos olhos dos fãs e conta com uma das músicas mais ouvidas da cantora até aqui, “Anti-Hero”.
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Crédito da foto de destaque: Reprodução/Instagram
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