Escolher um bom headset sem fio vai muito além do preço. A primeira diferença é na parte visual: assim como os headphones, os headsets se dividem entre on-ear (modelos com alto-falantes menores, que ficam em cima da orelha) e over-ear (que são aqueles que conseguem cobrir toda a orelha e a região auricular).
Considerando que é um fone sem fio, conectado via Bluetooth a outros aparelhos, certamente vale a pena ficar de olho na duração máxima da bateria. Os modelos mais robustos – e consecutivamente mais caros – são capazes de ficar bastante tempo longe do carregador.
No que se costuma chamar de potência, elencamos aqui três fatores que se destacam. A sensibilidade mede, em termos mais práticos, o volume que o fone de ouvido consegue alcançar. A grandeza é medida em dB SPL (decibéis de nível de pressão sonora). Vale lembrar que sons a partir de 85 dB já podem causar problemas na audição, após alguns minutos.
Outro valor que vale sua atenção é taxa de impedância. Ela é a informação acerca dos resistores que fazem o fone de ouvido funcionar, protegendo os alto-falantes e impedindo que a vibração deles interfira no som. Quanto maior o valor da impedância, melhor o fone de ouvido é.
Por último, talvez o mais importante: a resposta de frequência. Basicamente, ela indica quais os limites mínimos e máximos que o acessório consegue alcançar. O ouvido humano consegue detectar sons entre 20 Hz a 20 kHz, mas um fone que vá até 16 kHz já entrega uma qualidade sonora capaz de satisfazer a maioria das pessoas.
Aos gamers, vale a pena também buscar informações sobre a compatibilidade com consoles – alguns modelos são específicos para cada plataforma.
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Crédito da foto de destaque: Petr Macháček na Unsplash