10 itens que não podem faltar no estojo para a volta às aulas

O primeiro deles é o lápis preto – ou lápis grafite, lápis de escrever… Ele é o companheiro número 1 de qualquer estudante, mas como saber qual a melhor opção?

Eles são divididos em dois grupos. O primeiro deles é o B (do inglês blackness), mais macios durante a escrita por soltarem mais grafite. A quantidade do composto é maior conforme o número que o acompanha cresce (de B, 2B a 12B).

Já os tipo H (de hard) são mais duros e quanto maior o número, menos grafite é liberado (vai de H, 2H a 10H). Lápis tipo HB tem rigidez e tom médios. Vale ficar atento também ao formato: redondos deslizam mais fácil, triangulares são mais anatômicos.

A lógica dos lápis grafites de tipos HB também vale para os lápis de cor. A diferença é a composição do bastão central, que contém o pigmento. Eles podem ser feitos à base de cera (modelos tradicionais), óleo (conhecidos como giz pastel, são fáceis de apagar) e goma (chamados de “aquareláveis”, por terem pigmentos solúveis em água).

Escolher a melhor borracha é simples. As borrachas são feitas, em sua maioria, de látex e servem para apagar grandes áreas. Contudo, é cada vez mais comum achar também borrachas feitas em hi-polymer, uma fórmula que faz com que as partículas se unam e não deixe rastros no papel.

Para a escola, as canetas mais comuns são as esferográficas, que têm tinta a base de óleo ou álcool. Elas são divididas de acordo com o tamanho da ponta: 0,7 mm (que resulta traços ultrafinos), 0,8 mm (finos), 1,0/1,2 mm (médios) e 1,6 mm (grossos). Tem também as canetas hidrográficas, que serão tratadas mais adiante.

Existem outros tipos de canetas, como nanquim, tinteiro e rollerball – mas essas são incomuns para a sala de aula, por questões de praticidade e preço.

As canetas hidrocor (ou hidrográficas, ou ainda canetinhas) tem como base água e contam com ponta porosa, por onde a tinta é liberada. Elas são ideais para desenhos, contornos e destaques no papel. Os modelos em neon podem ser encontrados para venda separadamente, como marca-textos.

Para escolher a que combina mais com você, basta verificar o tamanho da ponta, que costuma variar entre 0,3 mm (traços finos) e 6,0 mm (traços grossos).

Errou e estava usando caneta? Não precisa riscar: basta aplicar um corretivo. Eles costumam ser feitos a base de água, misturando etanol, polímero, óxido de titânio e dispersantes. As fitas apresentam um desempenho melhor por corrigir instantaneamente, sem necessidade de esperar secar.

Qual o melhor apontador? Depende. Para apontar de vez em quando, um apontador simples já resolve o problema. Agora para quem vai usar vários lápis de cor, por exemplo, e precisa colorir bastante e gastar as pontas, talvez seja melhor investir em um modelo de mesa, evitando perder pigmento à toa durante o processo de apontar.

Crianças manuseando tesouro é algo que precisa de todas as medidas de segurança possíveis. Por isso, o principal ponto aqui é escolher um modelo sem ponta, para evitar acidentes. Também vale a pena ficar atento à mão que a criança mais utiliza, evitando desconforto em canhotos com tesouras comuns.

Algumas atividades escolares são mais propensas a sujeira que outras – e colagens é uma delas. Aqui, vale a pena verificar se a cola é lavável, para evitar dores de cabeça com o uniforme caso caia na roupa. Cola em fita são mais práticas e secam quase que instantaneamente.

Com tanto material, não dá para largar tudo solto dentro da mochila, não é mesmo? Investir em um bom estojo, de tamanho adequado, é uma forma de economizar com todo o restante do material: evita que lápis quebrem e se desgastem mais rápido, por exemplo.