“Oi, meu nome é Matthew, embora talvez você me conheça por outro nome. Meus amigos me chamam de Matty. E eu devia estar morto”, diz o prólogo da biografia.
Caçula do elenco principal, Matthew Perry tinha 25 anos quando a comédia despretensiosa estreou na TV, em 22 de setembro de 1994. A ideia do roteiro era mostrar que estava tudo bem não ter todas as respostas aos 20 e poucos anos. A música de abertura resumia um pouco o espírito: “Ninguém te disse que a vida seria desse jeito? Seu emprego é uma piada, você está falido, a sua vida amorosa morreu…”.
Em dez anos do ar no papel de Chandler Bing, o amigo que “usava o humor como mecanismo de defesa”, tinha um namoro iô-iô com uma mulher de voz irritante e trabalhava em algo que ninguém entendia o que era, Matthew ia do céu ao inferno.
No livro, o ator afirmou que ficou sóbrio apenas durante a nona temporada, justamente a única a que ele foi indicado ao Emmy. Segundo Perry, ele gastou US$ 9 milhões em tratamentos para ficar limpo.
Em 294 páginas da versão em português, “Amigos, Amores e Aquela Coisa Terrível: As Memórias do Astro de Friends”, tem três eixos principais: os bastidores da série, a batalha contra o vício em álcool, analgésicos e outras drogas que o mantiveram em clínicas de reabilitação nos intervalos de gravações e ainda sua agitada vida amorosa, que incluiu um namoro secreto com Julia Roberts, que fez uma participação na série como interesse amoroso de Perry.
O prefácio é assinado por Lisa Kudrow, a Phoebe Buffay de “Friends”.