Nascido em 1987, o Air Max atravessa as décadas como ícone esportivo e, ao mesmo tempo, fashionista. Pioneiro na produção de tênis com amortecimento da Nike, o modelo, que a cada ano acrescenta novos “derivados” à sua linha, inspira coleções.
O Air Max demandou quase dez anos de desenvolvimento. Em 1978, uma tecnologia de amortecimento começou a ser aplicada aos calçados de corrida da marca, como o Tailwind, que ficaram mais macios. À época, o esporte se popularizava a cada ano, impulsionado pela campanha do atletismo dos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique, na Alemanha.
Mas o projeto que culminou no Air Max I começou dois anos antes. David Forland, que depois viria a ocupar a cadeira de inovação em amortecimento da empresa montou protótipos a mão. O design era assinado por Tinker Hatfield, que se inspirou na arquitetura do Centro Georges Pompidou, em Paris, que deixa visível todo o interior do prédio.
A tecnologia foi inovadora não só pelo conforto que proporcionava, mas também pelo efeito visual: era possível ver o sistema de amortecimento responsável por aquela pisada bem mais macia.
Nos anos 1990, Forland chegou a desenvolver cápsulas de ar moldadas por sopro. O objetivo da empresa era utilizar menos espuma e mais cápsulas de ar.
O Air Max 95 inovou por ter também amortecimento na parte da frente do solado. O designer Sergio Lozano se inspirou nas camadas da terra e as costelas humanas e criou um dos tênis mais arrojados para a época.
A cada ano, sempre em 26 de março, acontece o Air Max Day, quando novos modelos são apresentados. Entre os lançamentos de 2023 está a reedição do Air Max 1 ’86, também conhecido como Big Bubble, além do Pulse Phantom na versão feminina.
Separamos abaixo alguns modelos para você.